PLATAFORMA
Meu castelo de areia.
Floridos dias;
Misera vida passageira.
Meus pés calejados;
Castigados pelo chão.
Cheguei onde queria;
Guiado pela escuridão.
Falo do ego.
Flerte esperto.
Namoro cego.
Quando amanhecer;
Talvez escreva uma canção.
Escondendo nas entrelinhas;
Anunciando na melodia;
Ááá insensata solidão.
Quem me anuncia.
O natal da alvorada.
A partida a chegada.
O evangelho da burguesia.
Na minha fabula falta o pote de ouro.
O herói dos pobres.
Castelo com porta de entrada.
Sobra ficção, tédio, hipocrisia,.demagogia.
Alienadores e alienados.
Castelos de areia.
Reis sem reinado.
Autor:Roberto da Silva Sousa
Nenhum comentário:
Postar um comentário